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João 6: 1-15

Atualizado: 9 de set.

Passagem que li hoje:

João 6: 1-15 (versão ARA)


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Texto Bíblico:

A multiplicação de pães e peixes

¹ Depois destas coisas, atravessou Jesus o mar da Galileia, que é o de Tiberíades.

² Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.

³ Então, subiu Jesus ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos.

⁴ Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima.

⁵ Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer?

⁶ Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer.

⁷ Respondeu-lhe Filipe: Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço.

⁸ Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus:

⁹ Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente?

¹⁰ Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

¹¹ Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam.

¹² E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.

¹³ Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido.

¹⁴ Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.

¹⁵ Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte.

Ordem a ser obedecida:

Depender única e exclusivamente de Deus.

Uma promessa da qual se apropriar:

De que o Senhor não deixa seus filhos ao relento, oferecendo todo o cuidado e amor.

Pecados a serem evitados:

O viver fora da vontade de Deus, ser indiferente à Sua presença majestosa.

Aplicações a serem feitas:

Dedicar a Deus a vida que Ele próprio me dá, dia após dia.

Algo novo sobre Deus:

Deus nunca deixa seus filhos perecerem.

Quem:

Eu.

O que:

Depender de Deus é o caminho, em tudo, financeira e espiritualmente.

Como:

Entendendo que sem Ele eu nada consigo fazer.

Onde:

Na vida, através da consagração, pois tudo o que vou fazer deve ser consagrado a Deus.

Por que:

Porque ao buscar um relacionamento diário com Deus, é o que Ele move meu coração a fazer.

Palavras Interessantes:

Numerosa multidão.

Temas principais de tudo o que li:

Jesus em toda sua onipotência e onisciência, não se esquece de seu povo faminto espiritualmente, cuidando que a provisão alimentar sempre vem dEle, ensinando como deve ser a dependência.

Versículo-base e ideia base:

Esta passagem vem logo após a cura do paralítico do tanque de Betesda, na sequência onde os judeus o confrontaram com suas regras intermináveis, por ter curado no sábado. E aqui se inicia dizendo, que "depois destas coisas, atravessou Jesus o mar da Galileia, que é o de Tiberíades".

Geografia do Mar da Galileia
Geografia do Mar da Galileia

O mar da Galileia, é na verdade, um lago de água doce, com comprimento de 19km, e largura de 13km, tendo como afluente principal o rio Jordão, cercado por uma região montanhosa. Por haver estas montanhas, acaba que fortes ventos são concentrados na região, o que ocasionou a tempestade quando Pedro andou sobre as águas e foi resgatado por Jesus ao afundar (Mateus 14: 22-33). Em condições favoráveis, a travessia durava de duas a três horas. Provavelmente, a travessia foi uma forma de fuga, pois a multidão até então queria proclamá-lo Rei. Se Jesus fosse o Messias da forma esperada pelas pessoas à época, teria aceitado tal coroação, de forma a destronar o império romano, mas não, o propósito do Messias de Deus era a salvação e remissão de pecados, para todo aquele que crê. Feito este parêntese, segue a história.

Mar da Galileia - lago de 13km (largura) por 19km (comprimento)
Mar da Galileia - lago de 13km (largura) por 19km (comprimento)

Evidencia-se que as pessoas estavam fervorosas em ver sinais e maravilhas. Quantas vezes a minha natureza humana é desejosa em crer apenas naquilo que vê? Muitas! Jesus aqui já ensina que sinais e maravilhas são importantes sim, mas mais ainda é o que estava por vir, todo o ensinamento que se seguia, com verdades espirituais tão fortes quantas às que ele ensinaria na sequência.

Outro detalhe muito singular está nos versos 3 e 4. Jesus se assenta com os discípulos, e era chegada a Páscoa.

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Jesus sabia o que viria após a Páscoa, com toda sua angústia humana se aproximando, a traição de Judas e sua entrega para ser morto e crucificado, porém, mesmo assim, não pensou em si, mas em toda a multidão presente, ensinando que o foco deve estar sempre no aqui e agora, e não no porvir (Mateus 6:34 - portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal).

Provavelmente após intensa pregação da Palavra e divulgação de verdades espirituais, talvez por um dia todo, o amor de Deus se revelou na preocupação para com a multidão, em não deixá-los perecer sob sol intenso, a fim de alimentar o corpo, após terem alimentado a alma. Jesus já sabia o que faria, como cita o verso 6, com o milagre multiplicação, mas quis testar a fé de seus discípulos e de todo o povo.


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Conta-se como 5 mil homens, podendo chegar a 10 mil pessoas, com mulheres e crianças. A oferta de um garoto, que possuía apenas 5 pães e 2 peixes, foi suficiente para alimentar toda essa população. Isto ensina que o pouco, é muito para Deus. Aquele rapaz, provavelmente teve muita fé, movido pelo senso genuíno de contribuir para o Reino de Deus. Que o Senhor me ajude, a ter um coração puro, cheio de amor e generosidade.


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Todos se fartaram. Jesus deu graças e multiplicou pães e peixes, dando de comer a toda esta multidão. E ainda sobrou, sendo recolhido pelos discípulos. Aprendo que, quando Jesus está no centro das coisas, os obreiros cumprem seu papel com maestria, pois todos estão focados em engrandecer o nome do Senhor, e não a si próprios. Não há espaço para egos, vontade individuais, sobressalências ou destaques. Tudo é Jesus, sobre Ele e para Ele. Assim deve ser na vida. O foco estar nEle, os olhos nEle, para que Ele seja engrandecido, louvado e adorado.


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Jesus é o pão da vida (João 6:35). O alimento sobre o qual devo buscar, é Ele mesmo. Somente Cristo pode matar a fome que há no ser humano. Fome de entendimento, fome de conhecimento, fome de existência, fome de pertencimento, fome de amor, fome pela eternidade. No livro de Eclesiastes, Capítulo 3, versículo 11, está escrito "tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim". O ser humano anseia, naturalmente pela Eternidade, pois Deus colocou isso em mim e em você, pois sabia que haveria busca por entender do que se trata a existência, já sabendo que seria em Si mesmo onde todas as necessidades de uma pessoa seriam saciadas.


Deus a tudo vê, a tudo sabe, e em tudo está a todo tempo. Jesus, no momento desta passagem da multiplicação de pães e peixes, já sabia que seria morto e crucificado, já sabia que em 2025 haveria tantas lutas pelo poder, já sabia que em 1914 haveria uma primeira guerra mundial, que em 1969 o homem chegaria à lua na busca de conhecimento, que iniciaria uma corrida por poder nas grandes navegações entre 1400 e 1600, já sabia que o ser humano se perderia na luta por querer fazer de si mesmo um deus (com "d" minúsculo mesmo).


Mas o verdadeiro alimento esteve disponível todo este tempo. Ele mesmo, o Pão da Vida, deixou sua glória eterna, se encarnou, veio ao mundo, vestiu-se de humildade e amor, e morreu numa cruz uma morte que não era dEle, e sim uma morte que era minha e sua, para perdão de pecados e salvação para a vida eterna. Ele me pede apenas que creia. E então, toda a corrida se encerra, pois Jesus põe ordem no meu coração. Não preciso mais correr de forma desenfreada, por buscar algo a fim de atingir preenchimento interior, pois Ele sempre esteve à minha espera, dia após dia, pacienciosamente, e hoje preenche o que o mundo não foi e nunca será capaz de preencher. Que grande maravilha, é saber que Cristo é o centro de tudo, que a vida só faz sentido nEle.



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Obrigado Deus, por tão grande revelação e por tão grande amor, pois só o Senhor para amar a quem na essência tem um coração enganoso e desesperadamente corrupto (Jeremias 17:9), a quem não é justo a seus próprios olhos, a quem tem veneno de víbora nos lábios, boca cheia de maldição e amargura, pés velozes a derramar sangue, a quem tem nos seus caminhos destruição e miséria (Romanos 3: 10-16), oferecendo graça, misericórdia e perdão, dando um coração novo, um espírito novo, tirando o coração de pedra e colocando um coração de carne no lugar.



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E assim, da mesma forma que esta passagem se iniciou, ela é encerrada: ¹⁵ Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte. Quanta sabedoria vinda do próprio Deus! Sempre que o mundo quer elevar alguém a patamares que não correspondem à sua essência, é melhor se retirar e manter o foco no crescimento espiritual, porque como em Gênesis 3, verso 19, pó que sou, pó que me tornarei. Amém!

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