João 18:12-18
- Felipe Tostes
- 22 de out.
- 4 min de leitura
Passagem que li hoje:
João 18:12-18.

Texto Bíblico:
¹² Então, o destacamento, o capitão e os oficiais dos judeus prenderam a Jesus, e ataram-no,
¹³ e conduziram-no primeiramente a Anás, porque era o sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote naquele ano.
¹⁴ Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo.
¹⁵ E Simão Pedro seguia a Jesus, e o mesmo fazia outro discípulo; este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e foi e entrou com Jesus no palácio do sumo sacerdote.
¹⁶ Mas Pedro ficou parado do lado de fora do portão. Saiu, então, o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou àquela que guardava a porta, e trouxe Pedro.
¹⁷ Então, a donzela que guardava a porta, disse a Pedro: Não és tu também um dos discípulos deste homem? Disse ele: Eu não sou.
¹⁸ E estavam ali os servos e os oficiais, tendo feito uma fogueira com carvão, porque fazia frio, e eles estavam se aquecendo. Também Pedro estava parado junto deles se aquecendo.
Ordem a ser obedecida: Viver no amor de Deus, de tal forma que o conheça de tal maneira que seja impossível negar a Cristo.
Uma promessa da qual se apropriar: Mesmo em pecado, negando a fé, o Senhor tem misericórdia.
Pecados a serem evitados: negar a fé.
Aplicações a serem feitas: Meu amor por Jesus deve ser tamanho a ponto de manter firme e não negá-lo, independente da situação que venha a acontecer.
Algo novo sobre Deus: Suas palavras sempre irão se cumprir. Jesus disse a Pedro que ele o negaria.
Quem: Eu.
O que: Procurar todo pecado dentro de mim para atingir a cura, para as mesmas situações que passaram com Pedro não aconteçam comigo.
Como: Vivendo o amor a Deus acima de tudo.
Por que: Porque quero estar firme até o fim.
Palavras Interessantes: Prenderam, ataram-no, conduziram-no.
Temas principais de tudo o que li: Se adaptar ao mundo para ficar confortável, não pode ser uma opção.
Versículo-base e ideia base:
¹⁴ Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo.
¹⁷ Então, a donzela que guardava a porta, disse a Pedro: Não és tu também um dos discípulos deste homem? Disse ele: Eu não sou.
¹⁸ E estavam ali os servos e os oficiais, tendo feito uma fogueira com carvão, porque fazia frio, e eles estavam se aquecendo. Também Pedro estava parado junto deles se aquecendo.
Este trecho retrata alguns momentos onde Jesus foi preso. Após a traição por Judas, ocorre que Pedro nega a Jesus, como havia dito, que ocorreria por 3 vezes. Caifás, o sumo sacerdote, apesar de ser conhecedor máximo da lei, das regras e dos rituais, mesmo com sua cegueira espiritual, de certa forma foi usado por Deus para dizer que convinha que um homem morresse pelo povo, embora não houvesse compreendido o real sentido desta morte. Para haver perdão de pecados, era necessário que houvesse derramamento de sangue. Desde o princípio da humanidade, Deus colocou na lei que o sacrifício deveria ser puro, e assim, Jesus se tornou o último dos sacrifícios com sangue vertido até a última gota, para demonstrar que nEle não havia pecado, mas que todo pecado estava sendo redimido, lavado, perdoado, esquecido. O Senhor Jesus foi o último a ser morto, para que eu tivesse vida, e vida eterna. O seu corpo foi moído, para que eu tivesse reconciliação com Deus.
A donzela retratada no versículo 17, também foi usada por Deus, para que se cumprisse a primeira, das 3 negações que ainda ocorreriam na vida de Pedro. E para se manter confortável, em meio ao frio, não ser alvo de mais perseguição, se adaptar ao mundo e viver tranquilo, Pedro simplesmente negou o que até então era de mais importante em sua vida: seu relacionamento de amor diário com Jesus. Isto serve com um grande alerta para mim. A natureza humana é tendenciosa, o meu coração, por si só, não anseia pela presença de Deus, o meu cérebro quer estar confortável, sem esforço, guardando energia e preguiçoso. Com isso, o meu corpo e a minha mente, sempre estarão fora das coisas espirituais, querendo ser mimados e acariciados como carne, nutrindo o pecado. Mas neste momento deve entrar o espírito, que milita contra carne e sangue, para enfrentar tudo isto e mostrar quem é a prioridade na vida, a presença do Senhor, o amor de Cristo, a vida com Deus, a intimidade com o Espírito Santo. Quanto mais estiver no espírito, mais situações para me deixar confortável no pecado surgirão, porém, maior será a força para dizer não, e consequentemente dizer sim a Jesus, pois será pela força dEle que tais coisas serão feitas.
E Jesus, em meio a tudo isto? Estava atado, preso, aguardando pelo tempo de Deus Pai. Ele poderia, em todo o seu poder, se desvencilhar de todas as amarras, mas mesmo em sendo Deus, esperou, se manteve forte em meio à fraqueza, com o coração no Senhor e Deus Pai, bebendo o cálice até o fim, por um propósito muito mais relevante do que o apenas humano, cumprindo paciente o que tinha sido proposto, a salvação de todo aquele que crê.
Que assim Deus tenha misericórdia de mim, me dando graça para estar atento e vigilante, nunca me afastando do relacionamento que tenho construído com o Senhor, a ponto de ficar firme até o fim de minha vida, e assim, sendo salvo, para a honra e glória de meu Senhor Jesus. Da mesma forma, que o Senhor me dê a calma, a paciência e a espera de Jesus, sabendo que sempre há coisas melhores e maiores. Amém.














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