João 19:1-16
- Felipe Tostes
- 27 de out.
- 6 min de leitura
Atualizado: 30 de out.
Passagem que li hoje (palavras em vermelho foram ditas por Jesus):
João 19:1-16

Texto Bíblico:
[1] Então Pilatos mandou açoitar Jesus. [2] Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça dele. Vestiram-no com uma capa de púrpura, [3] e, chegando-se a ele, diziam: “Salve, rei dos judeus!” E batiam-lhe no rosto. [4] Mais uma vez, Pilatos saiu e disse aos judeus: “Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não acho nele motivo algum de acusação”. [5] Quando Jesus veio para fora, usando a coroa de espinhos e a capa de púrpura, disse-lhes Pilatos: “Eis o homem!” [6] Ao vê-lo, os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Mas Pilatos respondeu: “Levem-no vocês e crucifiquem-no. Quanto a mim, não encontro base para acusá-lo”. [7] Os judeus insistiram: “Temos uma lei e, de acordo com essa lei, ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus”. [8] Ao ouvir isso, Pilatos ficou ainda mais amedrontado [9] e voltou para dentro do palácio. Então perguntou a Jesus: “De onde você vem?”, mas Jesus não lhe deu resposta. [10] “Você se nega a falar comigo?”, disse Pilatos. “Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?” [11] Jesus respondeu: “Não terias nenhuma autoridade sobre mim se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior”. [12] Daí em diante Pilatos procurou libertar Jesus, mas os judeus gritavam: “Se deixares esse homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei opõe-se a César”. [13] Ao ouvir isso, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz, num lugar conhecido como Pavimento de Pedra (que em aramaico é Gábata). [14] Era o Dia da Preparação na semana da Páscoa, por volta das seis horas da manhã. “Eis o rei de vocês”, disse Pilatos aos judeus. [15] Mas eles gritaram: “Mata! Mata! Crucifica-o!” “Devo crucificar o rei de vocês?”, perguntou Pilatos. “Não temos rei, senão César”, responderam os chefes dos sacerdotes. [16] Finalmente Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Então os soldados encarregaram-se de Jesus.
Ordem a ser obedecida: Não zombar de Jesus, pois estou diante do Rei dos Reis.
Uma promessa da qual se apropriar: Toda autoridade foi dada a Jesus, por Deus.
Pecados a serem evitados: Blasfemar, zombar, caçoar, rejeitar a Cristo.
Aplicações a serem feitas: A fé em Jesus pode ser motivo de condenação, pois o mundo O odiou. E se um dia isso chegar a acontecer, devo estar firme na fé.
Algo novo sobre Deus: A crucificação foi a punição do pecado humano em Cristo, Ele morreu a minha morte. O pecado que estava nEle era o meu e o de toda a humanidade.
Quem: Eu.
O que: Adorar ao Senhor Jesus pelo seu sacrifício.
Como: Pela rendição diária à Ele, através da entrega de toda a minha vida a este que é Senhor.
Por que: Porque a cruz era pra ser minha, e não de Jesus. Ao olhar para a cruz, eu devo me constranger, porque o amor dEle por mim foi sacrificial.
Palavras Interessantes: Crucifica-o. Não temos rei, senão César.
Temas principais de tudo o que li: Deus aplicou sua justiça em Cristo para que todo aquele que crê seja salvo.
Versículo-base e ideia base:
[11] Jesus respondeu: “Não terias nenhuma autoridade sobre mim se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior”. [12] Daí em diante Pilatos procurou libertar Jesus, mas os judeus gritavam: “Se deixares esse homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei opõe-se a César”.
Nesta passagem, há a condenação de Jesus, tanto pelo povo, quanto pelos sacerdotes e também pelo governador Pilatos, até que Cristo fosse efetivamente entregue para o ato da crucificação, que vem em seguida. Alguns pontos me chamam a atenção neste texto: a zombaria dos soldados, a isenção de Pilatos, o povo que clama pela crucificação, os judeus aplicando a lei, o medo de Pilatos, o posicionamento de Jesus, a procura de Pilatos por libertar Jesus, a idolatria por César e o império, a cadeira de juiz, e a verdadeira posição de Jesus como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
A coroa de espinhos simboliza justamente o sofrimento, a humilhação e a zombaria, mas ao mesmo tempo que foi necessário o sacrifício para redenção da humanidade. A capa púrpura também foi colocada no intuito de zombar de Jesus, como se sua realeza fosse falsa perante àqueles homens. Mas, ao mesmo tempo, é para mostrar a nobreza de seu sangue sacrificial, puro e precioso. Deus, em sua infinita sabedoria, tratou de esconder dos tolos todo o sacrifício da cruz, mas manteve claro o significado da crucificação aos que criam, mostrando que aquele era um ato de salvação.
Vejo também a isenção de Pilatos, governador da província romana da Judeia. Isto me chama a atenção para não ficar indiferente à presença de Jesus, não devo permanecer o mesmo, devo buscar mudanças sempre em minha vida, entregando à Ele meus pecados e clamando por misericórdia.
Há também o povo, que clamou pela crucificação. É claro que tudo o que aconteceu era plano de Deus, mas o povo condenar a quem não tinha pecado, exigir por sua crucificação, é a demonstração de que o amor verdadeiro e sacrificial, a mão estendida, o perdão, os atos de bondade, serão rejeitados pelo mundo, mas que devo me manter fiel, puro e no amor de Cristo, junto com meus irmãos na fé, pois o desejo é agradar a meu Senhor, e não ao mundo.
Já os judeus, dizem para aplicar a lei e matá-lo, pois Jesus afirmou ser o filho de Deus. O quanto a religião e suas regras, sufoca o amor de Jesus a ponto de torná-lo inexpressivo. É preciso cuidado, vigília e atenção, para não ser aquele que apodrece em meio às acusações e aplicações de regras.
Então há o medo de Pilatos. Um medo, que não é temor de Deus, mas puramente medo. Um medo de perder a posição de destaque, de perder os privilégios, de perder o poder do mundo, a veneração do povo, em detrimento da presença do Senhor Jesus. É preciso estar atento pois nada se compara à presença. Perder a vida é o melhor que pode ser feito, para ganhar à Cristo.
Jesus, mesmo nesta cena onde seu sangue escorria, em humilhação perante o mundo, não se diminui, e mostra ser verdadeiramente o filho de Deus, falando acerca de sua autoridade, que não é dada pelo mundo, mas por Deus, e que esta não lhe pode ser tirada. Jesus se posicionou. Não negou sua força e poder, e assim devemos ser nós, clamando e afirmando a autoridade que há no nome de Jesus, através de sua presença em nós, pelo poder do Espírito Santo, independente de qualquer situação.
Mesmo em meio a tudo isto, Pilatos procura libertar Jesus. Pra mim, isto mostra a graça comum de Deus, ou seja, a graça que é dispensada a todos, crentes e descrentes. Houve graça sobre a vida de Pilatos, a ponto de fazê-lo entender que não havia mal algum em Jesus, mas não a ponto de fazê-lo tomar a atitude que poderia.
Então, vê-se a idolatria em cima de César e do império. Devo pedir ao Espírito Santo que sonde qualquer idolatria que há em meu coração, de forma a me impedir de viver mais e mais do sobrenatural de Deus em minha vida. A idolatria pode ser com o trabalho, com a esposa, os filhos, até com a igreja como instituição e as posições que ela pode dar.
O texto também fala que Pilatos assentou-se na cadeira de juiz. Jesus é aquele que trará juízo ao mundo, para separar o joio do trigo, a obra que permanece como bronze, a que queima como feno e palha. Aquele que vai ser a expressão da graça e da ira de Deus.
Jesus é o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores. Ele virá em glória, com chamas de fogo nos olhos, roupas alvas como a neve, em sua coxa estará escrito Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, para que o mundo de fato veja toda sua majestade.
Obrigado meu Deus por estas verdades espirituais contidas em sua gloriosa Palavra. Só o Senhor é Deus e Senhor da minha vida. Que a sua santidade esteja em minha vida, que o teu amor seja visto em mim, que o teu poder transformador seja uma constante no livramento de pecados, em nome de Jesus! Amém.














Comentários